sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SAUDE:- PRIORIDADE Nº 1

Ola!
Dei uma sumida mas já estou retornando depois de um pequeno descanso de final de ano. Aproveitei este período para uma reflexão, como a grande maioria das pessoas fazem na virada do ano. Cada inicio de ano procuramos renovar nossas energias e criar novos objetivos.

Este ano pretendo diversificar bastante os assuntos, os olhares. Elegi como primeiro tema do ano a saúde e o meio ambiente, que são temas muito em voga e interrelacionados.

Durante este meu breve descanso assisti uma reportagem sobre alimentos vivos e achei muito interessante e gostaria de partilhar com vocês. É um grupo coordenado pela médica Maria Luiza Branco Nogueira da Silva, do Centro de Saúde Escola da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca no Rio de Janeiro.
Espero que vocês gostem do tema.

CUIDANDO DA SAÚDE HUMANA E DO AMBIENTE NATURAL
A ecomedicina é um conceito introduzido pela Rede de Ciência e Saúde Ambiental – SEHN- EUA, que desde 1994 sugeriu este nome para designar o caminho que associa a medicina – saúde – ambiente. Envolve várias ações que assegurem a saúde do ambiente, atividades ecológicas em unidades de saúde, medicinas alternativas e ampla discussão ética e lógica sobre a aplicação do conhecimento científico para a preservação do ambiente e da saúde humana.

Há alguns anos vem se firmando esta nova área da ciência apoiada na idéia do ser que vive em harmonia com seu habitat, encontra a saúde. E o planeta Terra é o habitat onde todos contribuem para essa harmonia, através de seus atos individuais e coletivos.

A Ecomedicina engloba ações, desde campanhas de conscientização dirigidas à população sobre os efeitos das toxinas acumuladas nos seres humanos até o incentivo a estilos de vida de maior envolvimento com o ambiente natural. Esta construção está sendo feita juntamente com o movimento do Green Peace e do Bioneers , entre outros. Podem-se identificar duas tendências distintas nesta construção: aqueles que estudam o impacto das transformações ambientais na saúde humana e aqueles que atuam nos programas de educação com ênfase na saúde individual, relacionando hábitos de vida e impactos ambientais. E finalmente, ambos contribuem para a orientação das políticas públicas de saúde.

No Brasil, a política pública orienta-se para a socialização da medicina, garantindo o acesso a todos os brasileiros, de uma forma justa e igualitária, mas ainda favorecendo o acesso a medicações e tratamentos intervencionistas da medicina dominante. Nos últimos anos, as medicinas naturais vêm ganhando espaço nos serviços públicos, mas apresentada como uma “alternativa” de tratamento!
Longe estamos da visão positiva do contato com o ambiente natural como promotor da saúde! Carecemos de um olhar mais integrado com as outras áreas do conhecimento que se dirijam ao ecossistema planetário!

Entendemos que o médico promotor da saúde precisa resgatar seu papel original e fundamental de ser um educador! Médico, palavra que significa educador e também aquele que é o “mediador” entre a natureza e o ser em desarmonia! Diferente do atual papel de “re-mediador”, onde o “remédio, hoje medicamentos ou drogas, ganhou mais importância.

O educador, neste contexto, é o mediador que considera as condições ambientais favorecedoras ou não para a regeneração da vida.
Um exemplo fundamental é a qualidade da água!Ocupando 70% do nosso peso corporal, de todos os seres vivos e do planeta Terra, conhecer as diversas estruturas e qualidades da água e seu papel na regeneração da saúde é básico! Conhecer como se recupera o ecossistema corporal e propor ações para a melhoria dessas condições, passa a ser papel do médico ecológico.

Na literatura sobre a “promoção da saúde”, a abordagem ecológica tem sido bastante aceita, pois se reconhece a importância de uma visão mais integradora do homem com o ambiente. O Informe Lalonde (1974) já propôs essa integração quando formulou a idéia de “campo da saúde” abrangendo a biologia humana, meio ambiente, estilo de vida e organização ampliada da atenção à saúde. E, como aponta Gentile (2002) “... a perspectiva de agregar a realidade brasileira uma nova discussão para as linhas de ação do setor, de agregação de um novo olhar para a saúde... pode significar um potencial transformador de nossas práticas de lidar com a saúde”.
Encontramos assim uma possibilidade de que um dia essa discussão venha se tornar realmente decisiva em nossas ações de saúde!

Para maiores informações e conhecimento deste trabalho segue a Fonte:- http://www4.ensp.fiocruz.br/terrapia/?q=ecomedicina

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